Novas confirmações para o Super Bock Super Rock

O regresso ao Meco promete ser épico!

MEGA HITS
02/02/2022
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O cartaz do Super Bock Super Rock - que acontece dias 14, 15 e 16 de julho na Herdade do Cabeço da Flauta, junto à Praia do Meco - está cada melhor! Como provam as novas confirmações: Jamie xx, Kevin Morby, Filipe Karlsson, Digitalism e Daft Funk tornam esta 26ª edição ainda mais imperdível.

Jamie Smith, mais conhecido pelo nome Jamie xx (na foto), é um músico, produtor e DJ inglês, conhecido por ser um membro da banda The xx, mas também pelas suas atuações ao vivo. Em 2007 formou os The xx, acompanhado pelos amigos de escola Romy Madley Croft, Oliver Sim e Baria Qureshi. Dois anos depois, em agosto de 2009, editavam “xx”, um primeiro registo que viria a deixar a sua marca na história recente da música britânica. Em 2010 deu nas vistas a solo por produzir uma série de temas de Gil Scott-Heron do disco “I’m New Here”. Os singles “NY Is Killing Me” e “I’ll Take Care Of U” marcaram presença nas rádios britânicas, mas também um pouco por toda a Europa, atraindo a atenção do público e da crítica para a visão criativa de Jamie xx. Esse trabalho daria origem ao disco “We’re New Here”, um trabalho que foi aclamado pela crítica, sendo mesmo considerado uma obra-prima por algumas publicações.

Este sucesso valeu-lhe colaborações com nomes como Drake ou Alicia Keys. Singles como "Loud Places” e “Gosh” anteciparam o seu primeiro disco de originais. “In Colour” foi editado em 2015 e contou com as colaborações de Oliver Sim, Four Tet, Young Thug, Popcaan, entre outros. Este disco, nomeado para um Mercury Prize e para um Grammy, acabaria por conquistar todos aqueles que procuram uma eletrónica sofisticada, que parte de géneros como o trip hop e o house, procurando desafiar aquilo que já se conhece. Em 2020 editou “Idontknow”, o primeiro single em cinco anos. Jamie xx continua à procura de novas ideias e traz algumas dessas descobertas recentes ao Super Bock Super Rock, dia 16 de julho, no Palco Super Bock.


Se há dúvidas quanto ao futuro da música folk, estas dissipam-se quando se ouve Kevin Morby. Herdeiro de Dylan e de tantos outros trovadores norte-americanos, Kevin faz parte de uma geração de cantores folk que inclui nomes como Angel Olsen ou Kurt Vile. Antes da carreira a solo, o senhor Morby viveu bons momentos em grupo, indispensáveis para o seu crescimento artístico, primeiro nos Woods e depois na dupla The Babies, com Cassie Ramone. Quando deixou Brooklyn e se mudou para Los Angeles, gravou uma coleção de canções dedicada à cidade de Nova Iorque. Aí percebeu-se que o seu caminho a solo começava a ganhar forma e, em 2013, Kevin gravou aquele que seria o seu primeiro disco em nome próprio: “Harlem River”. “Still Life”, o segundo disco, foi editado logo no ano seguinte. Kevin juntou amigos e arriscou um pouco mais, apresentando um registo que vai além da relação íntima entre um homem e a sua guitarra. Por esta altura, o público e a crítica já estavam rendidos às canções clássicas e sempre belas de Kevin Morby, mas a aclamação só aumentou com os discos que vieram a seguir: “Singing Saw” e “City Music”. Nestes anos, publicações com a Mojo, a Uncut ou a Pitchfork não o deixaram de fora das listas dos melhores.

A sua ética de trabalho descansa os fãs: já se sabe que não é preciso esperar muito para ouvir canções novas. Em 2019, mais um disco. “Oh My God” explorava as inquietações espirituais de Kevin Morby, cada vez mais maduro, e num constante diálogo com referências como Lou Reed ou BoB Dylan (a fase gospel, neste caso). “Sundowner”, o último disco até ao momento, viu a luz do dia em 2020 e traz-nos um registo confessional, que confirma Kevin Morby como um dos melhores cantautores do mundo. E este enorme talento vai regressar a Portugal já em julho, em mais uma edição do Super Bock Super Rock, dia 15 de julho, no Palco EDP.

A história dos Digitalism é, segundo os próprios, a história de uma série de coisas que mudam com o tempo e de outras que permanecem a definir aquela que é a forte identidade da banda. Tudo começou quando, em 2004, Jens Moelle e Ismail "Isi" Tuefekci se conheceram numa loja de discos em Hamburgo. Não demorou muito até que começassem a fazer música juntos, atraídos por uma sensibilidade em comum. Influenciados por uma era marcada pelos Daft Punk, este duo alemão editou o seu primeiro single de sucesso logo em 2004: “Idealistic”. “Zdarlight” e “Jupiter Room” foram os passos seguintes da banda, singles que antecipavam o primeiro disco, na altura já muito aguardado por um número de fãs cada vez maior. “Idealism” chegou em 2007 e confirmou as melhores expectativas em relação ao trabalho dos Digitalism. Neste registo de estreia, as fronteiras entre a música de dança e o indie rock soavam esbatidas, graças ao som que já foi chamado de “house-rock” por alguns. Essa linguagem da banda sairia ainda mais consolidada nos discos seguintes: “I Love You Dude” (2011) e “Mirage” (2016). Em 2019 saiu aquele que é, até ao momento, o último registo de longa duração da dupla formada por Jens e "Isi". “JPEG” é uma viagem surpreendente, um quadro pintado pelos sons capturados por dois músicos interessados em desafiar os seus próprios limites. Os Digitalism já pisaram alguns dos principais festivais do mundo (Coachella, Lollapalooza, South by Southwest, Rhythm and Vines) e agora preparam-se para atuar em mais um deles: dia 14 no julho, no Palco Somersby do Super Bock Super Rock.

Filipe Karlsson retrata uma relaxada correria entre as ondas do mar e o estúdio de produção, na forma de uma disco pop despretensiosa, inspiradora e carregada de groove. Em 2020, o artista luso-sueco estreou-se nas edições a solo em plena pandemia. De facto, nessa altura, as suas "Teorias do Bem Estar" acabaram por se revelar mais essenciais do que nunca. Esse trabalho cruzava com mestria e sem preconceitos o brilho da pop sueca de décadas passadas com o rock da sua banda, os Zanibar Aliens, num resultado final composto por riffs de guitarra orelhudos e melodias de teclado. Além desse registo de estreia, 2020 trouxe-nos também "Modéstia à Parte", um EP que incluía canções como "Razão" ou "A Paragem", temas que, meses mais tarde, seriam finalmente libertados diante de plateias esgotadas, em palcos como a Altice Arena, o Teatro Maria Matos ou a Casa da Música. Determinado em não baixar o ritmo e continuar a espalhar positivismo e boa onda em forma de canções, Karlsson já prepara os seus próximos passos. O último single, "Vento Levou", tem sabor a verão e será certamente um dos temas ouvidos no concerto preparado para o 26º Super Bock Super Rock. Filipe Karlsson atua no dia 16 de julho, no Palco LG by Rádio SBSR.FM.

Os Daft Funk são responsáveis por um concerto de tributo à banda Daft Punk, numa apresentação que dificilmente se esquece. Os Daft Punk deixaram a sua marca na melhor música produzida nos últimos 30 anos, testando os limites de uma eletrónica que se aproxima da pop, sem perder aquilo que tem de mais desafiador. Discos como “Homework” (1997), “Discovery” (2001) ou “Random Access Memories” (2013) e singles como “One More Time”, “Harder, Better, Faster, Stronger” ou “Get Lucky” confirmam a relevância da dupla francesa Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter. E aquilo que os Daft Funk fazem neste concerto de tributo é dar a oportunidade ao público de celebrar estas canções inesquecíveis. A banda recria assim a atmosfera vivida num concerto dos Daft Punk, apostando numa produção verdadeiramente impressionante: desde os figurinos usados até ao jogo de luzes com mais de 1500 LEDs, nada é deixado ao acaso – e a música muito menos.

Com guitarras ao vivo, bateria e, claro, sintetizadores, esta banda interpreta os sucessos mais marcantes dos Daft Punk, ao mesmo tempo que sugere também alguns remixes exclusivos, capazes de incendiar ainda mais qualquer pista da dança. A experiência proposta pelos Daft Funk chega agora também a Portugal para um concerto de tirar o fôlego, no dia 15 de julho, no Palco Somersby do 26º Super Bock Super Rock.

Mais novidades a anunciar em breve. Fica atento à MEGA HITS e sabe mais, aqui.

Super Bock Super Rock, 3 dias para sempre.