Fim do ensino secundário e acesso ao ensino superior: o que mudou?

A pandemia do COVID veio alterar as normas de conclusão do ensino secundário e, consequentemente, de acesso ao ensino superior. Mas "o jogo" voltou a mudar… Fica a par de tudo!

Exames nacionais
A realização de três exames nacionais volta a ser obrigatória, sendo o exame de Português no 12.º ano comum a todos os alunos, independentemente da área em que estudam. Os restantes exames são à escolha do aluno.

A nota mínima para o aluno ser admitido para a realização do exame é 10 valores. No entanto, caso o aluno termine a disciplina com média negativa, pode inscrever-se em exame no estatuto de “aluno autoproposto” e a classificação final do exame será a nota final da disciplina.

Os exames realizados este ano, pelos alunos que frequentem atualmente o 12.º ano, ainda terão um peso de 30% na nota final da disciplina. Mas esse valor vai sofrer alterações em breve! A partir do próximo ano lectivo, o peso dos exames será de 25%.

Média final do secundário
Para os alunos que estão, atualmente, no 12.º ano, a média final é o somatório de todas as notas a dividir pelo número de disciplinas, como tem sido nos últimos anos. Mas também isso vai mudar!

Para os estudantes que estão no 11.º ano, cada disciplina terá um peso diferente na altura em que terminarem o ensino secundário. Esse peso passa a ser calculado consoante a duração de cada disciplina (anual, bienal ou trienal), o que faz com que disciplinas de três anos (como Matemática A, História A, Português ou Desenho) passem a ter uma maior ponderação na média final.

Média de acesso ao ensino superior?
Se antes a classificação do ensino secundário tinha um peso de 50% na média de acesso ao Ensino Superior, agora passa a valer 40% dessa nota. As provas de ingresso passam a valer mais, tendo agora um peso mínimo de 45%. Os pré-requisitos de cada curso, podem valer até 15% da nota de acesso.