Acusador anónimo de P. Diddy dá entrevista sobre alegada agressão
"John Doe" - nome fictício do acusador anónimo de Sean Combs - deu a sua primeira entrevista para a CNN, onde relatou a alegada agressão por parte do rapper.
Foi esta quarta-feira (11) que "John Doe" - o nome fictício atribuído ao acusador anónimo de P. Diddy - deu a sua primeira entrevista para a CNN, onde detalhou a alegada agressão por parte do rapper norte-americano.
A vítima explicou como se processou a alegada agressão, indicando que tudo começou com a bebida que o músico lhe ofereceu, durante a festa: “No início, ele foi incrivelmente amigável [...] Muito amável [...] A primeira bebida começou a ter algum efeito em mim, e eu pensei: 'Uau, estas são bebidas muito fortes', só depois da segunda bebida é que já era tarde demais.”
Segundo o acusador anónimo, a bebida terá sido misturada com drogas, que supostamente o deixaram num estado vulnerável: “[...] por si próprio [Sean Combs], ou através dos seus agentes/empregados, tinha previamente misturado a bebida com drogas, incluindo [...] GHB e/ou ecstasy [...] Infelizmente, Sean Combs estava à espera [...] Ele estava a observar a partir de uma espécie de ponto de vantagem e, uma vez que eu estava numa posição indefesa e ele tinha a certeza de que estava numa posição de poder, aproveitou-se da situação.”
"John Doe" ainda acrescentou que, após o efeito da bebida afetar o seu comportamento, foi empurrado para uma carrinha, sendo a partir desse momento que a situação partiu para uma alegada agressão física e sexual: “[Sean Combs] aproximou-se de novo” e o acusador anónimo diz ter sido “empurrado à força para uma carrinha aberta”, local onde ocorreu a agressão; “Eu estava a gritar [...] Estava a dizer-lhe para parar. Foi incrivelmente doloroso e ele estava a agir como se não fosse nada. Parecia estar desligado do assunto [...] Foi um abuso inacreditável.”
Esta pessoa afirma ter apresentado uma denúncia contra P. Diddy no dia 14 de outubro de 2024. O produtor encontra-se sob custódia federal, por acusações relacionadas com tráfico sexual e extorsão, e aguarda pelo seu julgamento em maio de 2025.