Uma mão cheia de novidades para o teu Super Bock Super Rock!

Há 5 novas confirmações no cartaz. Conhece-as aqui.

MEGA HITS
27/01/2022
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Nos dias 14, 15 e 16 de julho, a música mais autêntica do momento volta ao Meco - com a MEGA HITS - para mais um Super Bock Super Rock! Com propostas para todos os (bons) gostos, as cinco novidades do cartaz da 26ª edição confirmam essa diversidade: Nathy Peluso, Declan McKenna, Cosmo’s Midnight, Local Natives e Rui Vargas.

Nathy Peluso (na foto) nasceu em Luján, Buenos Aires, e cresceu rodeada de jazz e de vozes como Ella Fitzgerald, Ray Charles ou João Gilberto. Quando tinha apenas 11 anos, a família mudou-se para Espanha e Nathy estudou em cidades como Murcia ou Madrid. Ao longo dos anos amadureceu a sua paixão pela música e esse caminho levou-a até ao primeiro EP, “Esmeralda”, editado em 2017. Neste primeiro registo há hip-hop, neo-soul e uma série de influências latinas, ingredientes que chamaram a atenção do público e da imprensa musical especializada. O segundo EP chegou no ano seguinte e levou Nathy Peluso a atuar em Espanha, no resto da Europa e na América Latina. E os passos seguintes no seu percurso confirmaram o talento desta jovem: os singles “Natikillah” e “Copa Glasé”, o livro “Deja Que Te Combata”, onde escreve as suas próprias reflexões de vida, e até o contrato com a Sony Music. Em 2020 editou seu primeiro disco de longa duração: “Calambre”. O álbum foi nomeado para um Grammy na categoria de “Best New Artist” e “Best Alternative Song”.

Este registo acolhe as suas raízes latinas, o gosto pelo R&B e pelo trap, revelando uma artista capaz de se mostrar visceral e vulnerável como poucas. O público português não perderá a oportunidade de ouvir também ao vivo canções como “Buenos Aires”, “Mafiosa” (as duas com mais de 20 milhões de visualizações no YouTube…) ou Delito (com mais de 50 milhões de visualizações…) na próxima edição do Super Bock Super Rock. Nathy Peluso atua no Palco EDP, no dia 15 de julho.

Quando a irreverência e o talento se juntam temos o melhor da música britânica, e essa ideia fica bem evidente assim que colocamos os olhos (ou os ouvidos) em Declan McKenna, um dos nomes mais interessantes da música feita em terras de Sua Majestade nos últimos anos. O adolescente de Hertfordshire começou por colocar as suas primeiras canções na plataforma Bandcamp e não demorou muito até que recebesse a atenção de milhares de melómanos graças ao single "Brazil”, um tema politizado, revelador de alguém com talento e coisas para dizer, dialogando com uma tradição de música de protesto vinda da Inglaterra (hoje este single conta com mais de 10 milhões de visualizações no YouTube). Mas a proposta de Declan não se fica pela contestação.

Obcecado por Bowie e com uma atitude que nos faz lembrar de nomes como The Libertines ou Jamie T., o jovem músico oferece-nos um indie pop luminoso sobre texturas lo-fi, numa proposta capaz de conquistar melómanos de todo o mundo. Já considerado por alguns como a voz de uma geração, Declan editou o single “Paracetamol” em novembro de 2015 e o EP “Stains and Liar” em 2016. “What Do You Think About the Car?”, o primeiro disco do jovem, viu a luz do dia em 2017 e confirmou as melhores expectativas em torno da sua música. Três anos depois, em 2020, o mundo ficaria a conhecer “Zeros”, o seu segundo registo de originais. Segundo o próprio, este é um passo à frente em relação a tudo o que tinha feito até aqui, citando influências que vão desde o inevitável Bowie a nomes como Crosby, Stills, Nash & Young. A vertente interventiva também continua a estar presente, com canções sobre as alterações climáticas ou críticas ao capitalismo. "Beautiful Faces", "The Key to Life on Earth", "Daniel, You’re Still a Child" ou "Be an Astronaut" vão ser ouvidas no dia 16 de julho no Palco EDP.

Desde a sua criação em 2012, os Cosmo’s Midnight têm testado os limites dos géneros musicais em que se movimentam, tornando-se um dos grupos australianos mais celebrados da atualidade. Cosmo e Patrick Liney são os gémeos que formam esta dupla australiana e também os responsáveis pelos números que marcam um percurso de sucesso: 225 milhões de streams e cinco singles de ouro provam que a colagem de sons proposta por estes dois irmãos é verdadeiramente contagiante. E o sucesso não se fica apenas pela Austrália. Os Cosmo’s Midnight são ouvidos na Europa, na América, na Ásia, tendo já marcado presença em eventos um pouco por todo o mundo. O seu single de estreia “Phantasm”, ao lado de Nicole Millar (Peking Duk, Golden Features), antecipou o lançamento do primeiro EP da dupla, “Surge”. O projeto seguinte, “Moments”, chegou em 2015, com colaborações de produtores como Wave Racer ou Lido. E “Walk With Me”, com Kučka, deixou clara a vocação pop da dupla, conquistando ainda mais ouvintes. O passo seguinte foi a edição do primeiro registo de longa duração em 2018. “What Comes Next” mostrava o ecletismo da banda, com as participações de nomes tão diferentes como Buddy, Tove Stryke ou Winston Surfshirt. E, com o disco, vieram mais três singles de sucesso: “History”, “Talk To Me” e “Get To Know”.

O mais recente disco dos Cosmo’s Midnight, “Yesteryear”, chegou em 2020 e mostra uma banda interessada no passado como matéria-prima de um futuro que também se constrói nesta música. Inspirados pela coleção de discos de vinil dos pais, e pela música das décadas de 60, 70 e 80, Cosmo e Patrick Liney criaram uma série de canções que consolidam a assinatura do grupo. Temas como "C.U.D.I. (Can U Dig It)" podem ser ouvidos no dia 15 de julho, no Palco Super Bock.

Os Local Natives nasceram do encontro entre o guitarrista Ryan Hahn, o cantor e guitarrista Taylor Rice e o teclista Keley Ayer, quando ainda frequentavam a escola secundária em Orange Country, e numa altura em que já tocavam juntos em várias bandas punk. Só mais tarde, em 2008, é que a formação ficou completa com o baterista Matt Frazier e o baixista Andy Hamm, contribuições essenciais para a consolidação da linguagem musical da banda. “Gorilla Manor”, o disco de estreia, chegou logo depois, em 2009, com o selo da editora britânica Infectious Records. Em 2013, depois da saída de Andy Hamm e da entrada do baixista Nick Ewing, os Local Natives editaram o seu segundo disco, “Hummingbird”, um registo mais sombrio e mais atmosférico do que o disco de estreia. A popularidade da banda não parava de aumentar, assim como o reconhecimento por parte da crítica, completamente rendida à urgência pós-punk que marca algumas das melhores canções deste quinteto norte-americano.

No início era impossível não fazer comparações com alguns dos nomes mais fortes da música indie deste século, como Fleet Foxes, Grizzly Bear ou Yeasayer, mas com o passar do tempo os Local Natives conseguiram um lugar só seu, marcado por harmonias inconfundíveis, pela influência da música do continente africano e do Médio Oriente, pela atmosfera dream pop e por uma série de outros elementos que, juntos, fazem dos Local Natives uma das melhores bandas do momento. Em 2016 editaram o seu terceiro disco, “Sunlit Youth”. O uso de sintetizadores imprimiu otimismo a este disco, algo que fica bem evidente em temas como “Coins”. Três anos depois da edição de “Sunlit Youth”, o ano de 2020 trouxe um novo disco dos Local Natives. “Violet Street” conta com a produção experiente de Shawn Everett (Weezer, The War on Drugs, Kacey Musgraves) e tem singles tão fortes como “When Am I Gonna Lose You” ou “Café Amarillo”. Atuam no Palco Super Bock, no dia 16 de julho.

Pode-se pensar que é tarefa difícil andar por cá há muito tempo e ainda assim ser uma referência para o futuro, mas isso é exatamente o que Rui Vargas representa no panorama da música de dança portuguesa. Sôfrego em partilhar descobertas musicais para um grupo maior que apenas o dos amigos, um jovem Rui dá por si a iniciar a carreira de uma vida: a de homem da rádio e pouco depois, em 1988, a de DJ - no Frágil, um pequeno e agitado clube que para sempre iria mudar a vida noturna da capital. Não só testemunhou a explosão sonora que o house e techno tiveram no país, mas viria mesmo a contribuir diretamente para a mesma, tendo desde o início delineado um estilo distinto para o que faz e que pode ser descrito como a habilidade inata de escolher o melhor disco para qualquer altura, seja numa pequena e íntima pista ou nas tarefas de cabeça de cartaz dos maiores festivais.

Isto explica a aparente facilidade com que conduz as suas sessões de 7 horas no mundialmente famoso Lux-Frágil (clube onde, desde a abertura, há 17 anos, é residente e programador), bem como as suas atuações em sítios-chave do planeta tais como o Panorabar e Watergate (Berlim), Ministry of Sound (Londres), D-Edge (São Paulo), Goa (Madrid), Showcase (Paris) ou Kama Kama (Toscânia). Com uma carreira de mais de 25 anos, Rui Vargas continua a ser um dos maiores – e mais apaixonados – divulgadores de música em Portugal. Já são muitos anos a ver e ouvir de quase tudo, mas Rui Vargas continua de foco firme no futuro. E essa sua visão pode ser testemunhada pelo público do Super Bock Super Rock, dia 15 de julho, no Palco Somersby.

Mais novidades em breve. Fica atento à MEGA e sabe mais, aqui mesmo.

Super Bock Super Rock, 3 dias para sempre.

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