Não, afinal ele não retirou a sua candidatura ao contrário do que tinha sido anunciado a semana passada. Aliás, Kanye West não só se mantém na corrida à Casa Branca como até já fez o seu primeiro comício, este domingo (18).
Usando um colete à prova de bala com a palavra "segurança", o rapper discursou para centenas de pessoas em North Charleston, no estado da Carolina do Sul e fez algumas "promessas eleitorais".
Entre elas, declarar o aborto ilegal e dar "um milhão de dólares" às mulheres que decidam ter um bebé, para as desencorajar de porem fim à gravidez.
Num outro momento do seu discurso, West afirmou que a célebre abolicionista americana "Harriet Tubman nunca libertou realmente os escravos, ela apenas fez os escravos trabalharem para outros brancos".
Algumas das passagens do seu discurso circularam nas redes sociais, causando indignação e preocupação com a saúde mental do cantor. (Aliás, o site TMZ noticiou que a família do músico está preocupada com a possibilidade de Kanye estar a sofrer um episódio maníaco, depois de o próprio ter anunciado em 2018, que não estava a tomar medicação para a doença bipolar).
West, que anunciou que iria concorrer como independente, já conseguiu registar-se no estado do Oklahoma. De acordo com a agência de notícias Associated Press, a sua passagem na Carolina do Sul visava recolher assinaturas para poder concorrer também naquele estado.
O anúncio da candidatura de Kanye West à liderança dos EUA continua a levantar muitas dúvidas e descrenças; muitos ainda acreditam que está apenas à procura de publicidade ou a favorecer Donald Trump.
Certo é que em entrevista à revista Forbes a 8 de julho, o rapper disse que retirou o apoio ao Presidente Trump porque a atual governação é "um caos".
Aguardemos pelas cenas dos "próximos capítulos"...