Nos dias 15, 16 e 17 de julho de 2021, regressar ao Meco para celebrar a melhor Música Autêntica vai saber melhor do que nunca. Vários dos nomes que faziam parte do cartaz confirmado para a 26ª edição do Super Bock Super Rock já assumiram o compromisso de participar nas datas marcadas para o próximo ano.
Depois dos Foals, Local Natives e Boy Pablo, confirmam-se também Kali Uchis, Slow J e Jungle em formato DJ Set.
Ao ouvir Kali Uchis, reforçamos a convicção de que a música pop continua bem capaz de nos surpreender e arrebatar. Cantora, compositora, produtora e ainda realizadora dos seus próprios vídeos, não há caminhos fechados para a personalidade artística de Kali. Cresceu na Virgínia, nos EUA, e começou a aprender a tocar saxofone e piano ainda na adolescência. Em 2012 editou a sua primeira mixtape: “Drunken Babble”. Nos meses seguintes a sua fama explodiu com singles como “Know What I Want”, “Lottery” e colaborações com nomes como Snoop Dogg, Tyler, The Creator e Major Lazer. Três anos depois, em 2015, chegaria o primeiro EP, “Por Vida”, com produções de Diplo, Kaytranada e Tyler. Kali faz parte daquele conjunto de artistas da modernidade que parece maior do que os habituais rótulos musicais. Com influências do reggae, do r&b e jazz, Kali é ao mesmo tempo pop e disruptiva. Em 2017 foi nomeada para um Grammy na categoria de Melhor Performance R&B, graças ao tema "Get You", com Daniel Caesar, e para um Grammy Latino na categoria de Canção do Ano, graças a "El Ratico", com Juanes. Depois deste processo de maturação e de consolidação da sua própria linguagem artística, Kali sentiu-se preparada para editar o seu disco de estreia, “Isolation”, em 2018.
Aclamada pela crítica (8,6 na Pitchfork, cinco estrelas na NME, quatro estrelas na Rolling Stone, Q e The Independent), o disco fez as delícias do público com os singles "Tyrant", com Jorja Smith, "Nuestro Planeta”, com Reykon, e "After the Storm", com Tyler, the Creator e Bootsy Collins. E é assim que, no verão de 2021, há mais uma estrela a aterrar em Portugal: dia 17 de julho, Kali Uchis atua no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock.
João Coelho nasceu em Setúbal, filho de mãe portuguesa e pai angolano. Fez-se Slow J para a música, aberto a todas essas influências. Durante a infância e a adolescência andou de um lado para o outro, dentro e fora de Portugal, convocando várias culturas para a sua identidade. Nessas viagens, a música sempre foi a companheira de eleição. Depois de descobrir a sua paixão pela guitarra e pelo Fruity Loops, voou para Londres para estudar engenharia de som. Nesse período, produziu até mais não e esperou pelo regresso a Portugal e pelo encontro com o estúdio de gravação. Entre estúdios profissionais, guest houses e o quarto em casa dos pais, João produziu, escreveu e interpretou os seus dois primeiros registos: “The Free Food Tape”, o EP que o colocou no mapa, e “The Art Of Slowing Down”, o seu primeiro disco, um dos melhores discos portugueses dos últimos anos. Passados dois anos, 2019 foi a melhor altura para mais um passo, um passo firme chamado “You Are Forgiven”. O segundo álbum de Slow J é uma narrativa musical extremamente íntima e autobiográfica que dá a conhecer a labiríntica jornada interior de um ser humano que procura simplesmente ser ele próprio e ser feliz. Inspirada nas experiências reais da vida de Slow J, esta obra foi concebida para converter energia negativa, provocada pela fama e pela culpa, em sucesso privado e aceitação – uma busca por perdão próprio, entre o ruído e o silêncio. “You Are Forgiven” fala tanto aos jovens como aos adultos, convidando todos a não pararem de sonhar e a não deixarem que a ideia de sucesso aos olhos dos outros seja um limite à sua própria procura pela felicidade.
Nas palavras do próprio: “ir de viver a vida em que eu devia ser feliz, para viver a vida em que eu sou feliz simplesmente, independentemente da ideia de sucesso dos outros”. E será difícil perdoar quem não estiver no próximo Super Bock Super Rock para celebrar as novas canções de “You Are Forgiven”, o disco mais recente de Slow J – dia 16 de julho de 2021, no Palco Super Bock do Super Bock Super Rock.
Os Jungle resultaram do encontro entre dois amigos de infância Tom McFarland e Josh Lloyd-Watson. Os dois moravam perto um do outro desde os nove anos de idade, em Shepherds Bush, Londres, e cedo começaram a partilhar a mesma paixão pela música. Em 2013, essa partilha começou a tornar-se uma coisa mais séria com a criação do projeto Jungle – a partir desse momento a música passou a ser o mais importante para ambos e McFarland e Lloyd-Watson passaram a ser conhecidos apenas como J e T. Nos concertos, os Jungle passaram a ser sete, contribuindo assim para que cada apresentação se tornasse um momento único. O sucesso em estúdio, depois da edição de dois discos incríveis, não impediu que desenvolvessem a sua apresentação enquanto DJ Set, mostrando um autêntico caleidoscópio de influências eletrónicas enquanto sentem como ninguém a pulsação de cada pista de dança, em qualquer lugar do mundo.
Na linha da frente da melhor música de dança destes últimos anos, juntamente com nomes como Leon Vynehall, Ben UFO, Midland, Hot Chip, Young Marco, entre outros, os Jungle continuam a fazer magia por onde passam – e já prometeram que vão passar por Portugal em 2021, dia 15 de julho, no Palco Somersby do Super Bock Super Rock.
Fica atento às próximas novidades. Sabe mais em www.superbocksuperrock.pt.