Após uma ausência de mais de 4 anos, Beyoncé voltou aos palcos este fim de semana (21). Mas não o fez a qualquer custo nem em qualquer lugar: fê-lo por 24 milhões de euros, num evento privado de inauguração do Atlantis the Royal, um novo resort de luxo no Dubai.
O concerto contou com uma gigantesca produção teatral, espetáculos de pirotecnia e fogo de artifício e durou pouco mais de uma hora (73 minutos).
Ainda assim, deu tempo a Beyoncé para cantar 19 músicas - nenhuma delas do último álbum, Renaissance; trocar de figurino 3 vezes; levar a filha Blue Ivy a palco para cantar "Brown Skin Girl" (da banda sonora do filme de 2019, "O Rei Leão"); e convidar os vencedores do "America's Got Talent", os Mayyas, um grupo de dança do Líbano.
Na plateia, um grupo muito exclusivo e restrito de convidados. Entre eles: Kendall Jenner, Letitia Wright, Liam Payne, Ellen Pompeo e Rebel Wilson. Além da sua própria família e de um séquito de jornalistas e influencers. A todos eles, foi entregue uma bolsa, antes do concerto, para que guardassem os telemóveis, já que não era permitido tirar fotos ou fazer vídeos. (apesar disso, há inúmeras filmagens a circular nas redes sociais, como podes confirmar em baixo!)
Por outro lado, a primeira atuação de "Queen Bey" (desde o lançamento de Renaissance em 2022) está a ser altamente criticada pelos fãs que a relembraram que a homossexualidade é criminalizada nos Emirados Árabes Unidos.
"Não há nada de icónico em ver a Beyoncé receber uma quantidade absurda de dinheiro para promover um país que é tão anti-direitos humanos", escreveu um seguidor da artista no Reddit, citado pelo NME.