Empresas, marcas, pessoas - são cada vez menos os que querem estar associados ou ter algo que ver com Kanye West.
Agora, foi a vez do famoso museu Madame Tussauds em Londres que decidiu também cortar qualquer tipo de relação com o músico: removeu, por isso, a sua estátua de cera (imagem da foto) do local.
A decisão foi tomada esta quarta-feira (26), após as recentes polémicas que envolvem os comentários antissemitas de West bem como o uso de um slogan associado a grupos supremacistas brancos, numa t-shirt, no seu desfile na Paris Fashion Week.
"A estátua de Ye foi retirada da exposição e levada para os nossos arrumos. Cada perfil ganha o seu lugar no Madame Tussauds em Londres e nós ouvimos os nossos convidados e público sobre quem eles esperam ver entre as atrações”, explicou um porta-voz do museu à BBC.
Nesse mesmo dia, em Los Angeles, Kanye foi "escoltado" por seguranças para fora da sede da Skecher, após aparecer nas instalações sem aviso prévio. A empresa emitiu um comunicado afirmando que não tem qualquer interesse em trabalhar com o músico e condenou os seus recentes comentários: "não toleramos antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio".
Além do Madame Tussauds e da Skecher, outras empresas cortaram todos os laços e parcerias com Kanye West. A Adidas anunciou também o fim do seu contrato com o músico, assim como a Foot Locker e a GAP.
Contas feitas - e divulgadas pelo próprio na sua página de Instagram: "Perdi dois mil milhões de dólares [dois mil milhões de euros, aproximadamente] num dia. Ainda estou vivo. Este é um discurso de amor. Ainda vos amo. Deus ainda vos ama. Não é o dinheiro que me define, mas sim as pessoas".
Será este o princípio do fim de Ye?